Impressão Online

O JORNALISMO IMPRESSO E A INTERNET.

terça-feira, outubro 31, 2006

"Por que é que ainda estamos discutindo diploma?"

De Ricardo Noblat, sobre jornalismo feito por "qualquer um":

A resistência em abrir espaço para o leitor não é apenas dos proprietários, é dos jornalistas, que não querem abrir mão do monopólio da informação. Só que isso eles já perderam, quando se inventou a internet. Eles não são mais os únicos produtores de conteúdo, serão cada vez menos. Daí o fenômeno dos blogs; há mais de 50 milhões de blogs, hoje. Cada vez mais as pessoas querem opinar sobre as coisas, interferir, discutir, debater, oferecer notícias. Se uma pessoa pode fazer o blog que quiser e oferecer notícias, por que é que ainda estamos discutindo diploma? Qualquer um pode fazer jornalismo. O que vai fazer a diferença sempre é a qualidade do que é oferecido e a credibilidade do autor daquela informação. Mas tanto qualidade quanto credibilidade podem ser adquiridas por qualquer pessoa. O jornalista tem a vantagem de ter sido treinado para isso, mas nada impede que um profissional de qualquer outra área, ou até não profissional, também seja capaz de fazer.


Via Observatório da Imprensa.

Ué, mas não era o contrário?

Se no jornalismo 1.0 tínhamos somente a transposição do jornal impresso para a internet, em sua versão 3.0, o jornalismo online tem inovado quanto à linguagem.
Sei que tempos atrás eu era a primeira a dizer que o online ainda não tinha uma linguagem própria, mas agora tenho que confessar: tem linguagem própria sim. E tem mais, nosso amigo Noblat diz ainda que os blogs já têm exportado o modo de escrever para o jornal impresso. Isso eu ainda acho meio loucura, mas vamos respeitar o dono do
blog político com o maior número de acessos diários.
Em
entrevista a Larissa Morais, Noblat diz:

O fato de alguns jornais usarem textos de blogs em suas edições impressas já é uma abertura para que o estilo mais autoral do blog contamine o texto tradicional do jornal. Pode durar o tempo que for essa resistência, mas é inevitável que o texto do jornal impresso se torne com a passagem do tempo – não sei dizer quanto tempo – uma coisa mais pessoal, mais autoral.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Patrulheiros da informação

Carlos Castilho, do blog Código Aberto, faz uma análise da participação do cidadão no jornalismo. Para ele, o leitor é patrulheiro da informação e assusta os editores de conteúdo online com a enorme carga de comentários e polêmicas em torno de determinado assunto.

O leitor trás para os comentários que posta em blogs e páginas web uma enorme carga de frustrações e ressentimentos acumulados ao longo de anos de impotência informativa criada por uma imprensa unidirecional. É inevitável que a catarse seja ampliada, também, pela falta de experiência prévia no diálogo público num veículo novo como a internet, onde as regras de convivência social ainda estão sendo desenvolvidas.

Não penso que os leitores sejam tão agressivos assim em sua participação na produção de conteúdo. Acho até que ainda estão tímidos. Os jornalistas talvez que não estejam tão abertos ao diálogo e ao feedback do público, já que por tanto tempo se intitularam os donos da verdade.
O jornalismo colaborativo ainda engatinha. Mas estou louca para ver onde ele vai parar.

domingo, outubro 29, 2006

Brilha uma estrela...


E é Lula de novo...
Com a força do povo?

sábado, outubro 28, 2006

Depois do Foco

Voltei. Com a cabeça enorme e pesada, cheia de pensamentos, dúvidas, constatações... Essa minha condição de transição do senso comum ao pensamento crítico me deixa muito confusa.
Mas, vamos lá. O Foco terminou e dele pude tirar algumas lições do fazer jornalístico. Algumas somente. Todas seriam impossíveis. Mesmo porque nem sempre concordo com a opinião das figurinhas carimbadas.
Não esqueço a pergunta de Elias Machado, em sua palestra: "O que muda no jornalismo com a incorporação da tecnologia digital?". A resposta ele mesmo deu, mas nem precisava: "Muda tudo.". Ouviram? TUDO!
A Web 2.0, por exemplo, só pode acontecer porque as pessoas (pessoas comuns, eu, você) começam a se inserir nesse tipo de plataforma e nela atuam de forma colaborativa. O jornalismo não pode negar essa dinâmica. Além disso, ele é parte dela. Com os cidadãos comuns participando cada vez mais de um tipo de mídia (internet), é claro que os impactos da colaboração aparecem na forma como o jornalismo tem sido feito. Não que o jornalismo cidadão vá "dominar o mundo", mas que ele vai virar de cabeça para baixo muito veículo de comunicação, ah vai.
Além disso, não estamos fazendo jornalismo para um Homer Simpson, mas para um "consumidor" (não gosto dessa palavra para esse fim) que também, e por causa das novas tecnologias, tem sido produtor.

sábado, outubro 21, 2006

À minha nanoaudiência...

Caríssimos,
Nesta semana, acontecerá na Ufes o IV Foco (Fórum de Comunicação), com o tema “Redes Virtuais e a Constituição Política do Presente”.
Há um blog para cobrir o evento e, por conta disso, o Impressão Online ficará sem atualização até o dia 27 de outubro. Volto na véspera do segundo turno eleitoral, dia 28.
(Ou antes, se eu não aguentar).
Nos encontramos no Foco!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Financiamento de novas formas de comunicação

Tcharam! Um programa de financiamento de projetos inovadores para as novas mídias.
É isso mesmo. Quem não se contenta com a pouca abrangência da Lei Rubem Braga e tem propostas de como expandir os processos comunicativos, pode concorrer ao financiamento da Fundação Knight, dos irmãos John S. e James L.
A instituição disponibiliza cerca de cinco milhões de dólares para pessoas físicas e organizações da América Latina e do Caribe que apresentem idéias criativas de novas formas de comunicação. O financiamento faz parte do Programa Desafio das Notícias do Século XXI.
As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de dezembro.

Via Jornalismo e Internet.

Mídia sem jornalistas: bruxaria ou curandeirismo

Aproveitando que José Luís Orihuela me deu autorização, por e-mail, para traduzir as entrevistas dele no Reportero Digital (sob licença do Creative Commons), aproveito para postar mais um comentário seu sobre a questão que tanto me atormenta: há convergência entre blogs e jornalismo?
É essencial fazer uma distinção desobstruída entre meios sociais e o jornalismo. A tecnologia digital e as redes têm que facilitar o acesso universal do púbico aos sistemas e aos serviços de uma comunicação que trabalhe sem editores profissionais, algo que, sem dúvida, constituiu uma inovação tão importante quanto a imprensa de Gutenberg. Por outro lado, o jornalismo é uma profissão que se estuda e aprende em salas de aula da universidade e que não deve ser improvisada. A mídia sem jornalistas é como a medicina sem doutores, é melhor chamá-la bruxaria ou curandeirismo.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Para não dizer que não falei de flores...

Para aqueles que não aguentam mais o meu deslumbramento e otimismo do novo fazer jornalístico mediado pela blogosfera, segue a opinião de José Luís Orihuela*:
Muitos pensam de que o weblog é a voz do jornalismo alternativo... É uma associação equivocada. Weblogs não são jornalismo pelo fato de serem weblogs. A maioria imensa dos blogueiros não é jornalista nem tem a intenção fazer jornalismo. Isto tem um efeito na opinião pública. Há um efeito indireto nos meios, um efeito de controle. A blogosfera, como a rede, transformou-se no quinto poder, um poder que controla o poder político e o poder midiático. Os meios devem ser muito calmos com os blogs. São duas realidades que vão na paralela, que têm as influências mútuas, mas que nenhuma substitui a outra e que contribuem mutuamente de sua riqueza profissional e do perfil dos povos que procuram a informação na rede.

* Blogueiro (E-Cuaderno), jornalista, palestrante, profesor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra (Espanha) e autor do livro "La revolución de los blogs".

terça-feira, outubro 17, 2006

E mais isso, agora...

A Reuters só tem inovado neste começo de século cheio de mudanças no nosso bom e velho jornalismo.
Depois de ter "terceirizado" parte da produção de notícias, ela inaugura uma sucursal "imaginária" num país virtual chamado Second Life. É como se no jogo The Sims, por exemplo, tivéssemos uma sucursal da Reuters para dar notícias do que acontece nos dois mundos, o virtual (o do jogo) e o real (o nosso). Sim, porque o Second Life é um ambiente em que interagimos como se estivéssemos jogando, construindo personagens e tomando conta das vidas deles.
Não sei se é para este rumo que o jornalismo caminha, mas com certeza é uma mudança em sua linguagem, seus valores-notícia, seu modo de traduzir a realidade. Até que ponto isto é nocivo para nós, nos colocando cada vez mais imersos num tipo de vivência áptica, só o tempo irá dizer. Até lá, vamos ver no que isso vai dar.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Falou e disse...

Dan Gillmor em We, the media diz em certo ponto: "Meus leitores sabem mais que eu". Ótima constatação. Talvez seja isso que falte ao jornalismo tradicional. Jornalistas não sabem, ou não podem, ou não querem admitir que os leitores sabem mais que eles. Parecem que são os donos da verdade e que têm o poder da onipresença e da onisciência. E o jornalismo participativo tem aberto as portas para que outros, não tão produtores de conteúdo assim, possam exprimir suas opiniões (algumas vezes, até melhores)...
Vejam o fenômeno dos comentários. Quantas vezes nós, blogueiros, determinamos posts por causa deles e pela audiência que certos assuntos têm trazido? E quem nunca rebateu a crítica ou a opinião de outrem e perpetuou o assunto por longos dias?
Jornalismo participativo é isso. É não somente leitores participarem produzindo notícias, mas também colaborando para que nós, jornalistas, as produzam, fornecendo pautas, opiniões, pontos de vista...

E quem quiser comentar, esteja a vontade. Afinal, vocês sabem mais que eu.

domingo, outubro 15, 2006

Sobre a "essência" do jornalismo

Não considero que a “essência do jornalismo está se perdendo”, desde que considere “essência” como a veracidade da informação, ou seja, indissolubilidade do fato/narração. Por mais pasteurizada que seja a informação – e eu entendo isto como ausência de “penduricalhos” (adjetivos... narrativas quilométricas, etc.etc.) – o que deve predominar é a junção entre o fato e a sua narrativa.

Adísia Sá, 76, Doutora em Fundamentos de Filosofia e Comunicação pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, ingressou no jornalismo em 1955.

Em entrevista à
Fenaj.

sábado, outubro 14, 2006

A pura verdade

"Estão todos satisfeitos com o sucesso do desastre: vai passar na televisão."

Renato Russo

sexta-feira, outubro 13, 2006

Blogosfera: ferramenta para produção de conteúdo na web

Por que a blogosfera é uma das mais importantes ferramentas criadas para a produção de conteúdo na Web?
  1. porque permite que qualquer pessoa possa criar e manter um veículo de comunicação, gratuitamente e sem ter que entender nada de programação;
  2. porque a participação dos leitores tem provocado mudanças na postura dos profissionais que até bem pouco tempo detinham o monopólio da informação;
  3. porque a notícia passa a ser produzida de forma mais coletiva, adquirindo novos pontos de vista e chegando a lugares e a situações que os meios de comunicação não conseguem chegar;
  4. porque informação preciosa também pode ser fornecida por gente comum;
  5. porque "credibilidade se conquista produzindo informação de qualidade. Isso o leitor comum pode fazer. Mas é claro que o jornalista, que estudou para isso, sai na frente" (Ricardo Noblat).

Do artigo "Todo mundo é jornalista?" de Ana Redig (jornalista especializada em Internet e Web 2.0 e a primeira mulher webmaster do Brasil).

quinta-feira, outubro 12, 2006

Blogs censurados

Parece mentira, mas os jornalistas da CBSNews precisam de autorização para produzirem blogs. Todo o conteúdo tem de ser aprovado pela vice-presidente ou pelo próprio presidente da empresa. É censura mesmo.
A CBS alega que essa medida tenta impedir que as opiniões pessoais dos jornalistas afetem a imagem de imparcialidade da organização. Como se o jornalismo fosse muito imparcial, né. Mas, isso já é assunto para um outro post...

Via Jornalismo & Internet.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Nostalgia

"Faço anotações. Não sou original. Leio uma entrevista e anoto uma idéia que tem a ver com o meu universo. Às vezes, também uso frases de filmes, como "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". A cultura pop é justamente esse caldeirão. Escrevo todos os dias, e recorro às minhas anotações quando vou escrever uma letra."

Renato Russo

Um off topic...

Da mesma forma que desisti de acompanhar o crescimento do número de blogs (da última vez eram 50 milhões), acho que vou desistir de acompanhar também a supremacia da internet sobre outros suportes.
No Reino Unido o volume de publicidade no online já superou o impresso; os jovens norte-americanos ficam muito mais tempo conectados à internet que vendo TV ou ouvindo rádio; na Espanha o tempo de acesso à web dobrou; na Europa, lê-se muito mais notícias pela internet que por outros veículos.
Tenho alguns "delírios" (como diria Malini) sobre isso. Talvez o fenômeno seja fruto da popularização dos ambientes colaborativos (wikis). A possibilidade de o leitor/usuário poder ser também produtor traz a rede para bem mais perto de nós. Além disso, a internet é o suporte mor para nossos "devaneios" (como este). Vide o número de blogs, fotologs, vlogs... Quem não quer visibilidade para si mesmo e para o que produz?
Outra coisa. O lema "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça" nunca esteva tão na moda. E como mostrar para o mundo as produções de borda "transbordando" aí a todo momento? Publica-se na internet, oras. Ou melhor, no YouTube (será que ela vai se chamar GoogleTube a partir de agora?).
Ah, e não me venham com a história de "há muitos excluídos do mundo digital". Balela. Até as escolas públicas têm laboratórios de informática.
Uma coisa é certa. Nada no mundo revolucionou tanto nossas relações (todas elas) que a internet.

terça-feira, outubro 10, 2006

Exclusivo: Feira ou Farsa?

segunda-feira, outubro 09, 2006

Não falei?

Ana Machado em artigo publicado pelo jornal potuguês "Público":
"Convergência" é a palavra em que todos os media pensam hoje. O primeiro passo rumo a essa convergência é reduzir a cinzas as barreiras que separam os jornalistas convencionais e jornalistas on-line.

Via Sobre Jornalismo de Rose Angélica.

Site ou blog?

No blog há maior liberdade, pode-se escrever mais à vontade, sem compromissos mais sérios, sem uma lógica estreita do que se poderia chamar de linha editorial. Há mais liberdade no blog, pois a origem remonta um caderno de anotações. E no cotidiano, as pessoas podem observar, criticar, comentar e anotar. Esse é o "espírito" do blog.


Jornalista e professor Gerson Martins, em seu blog, sobre o fato de ainda manter um blog mesmo tendo um site.

Jornalismo Digital na íntegra para download

O livro "Jornalismo Digital" da jornalista Pollyana Ferrari (lançado em 2003 pela Editora Contexto) será um dos próximos a ser digitalizado e colocado à disposição no Google Book Search.
A dica é do Jornalistas da Web.

Um desabafo...

Há uma coisa que odeio no online. A exigência de que se seja leitor e assinante do impresso para acessar a determinados conteúdos na internet. Ora, se leio a versão online é porque não tenho o costume de ler a impressa. Sendo assim, eu não assino jornais impressos e não tenho a bendita senha para entrar nos portais de comunicação.
Parece que os veículos de comunicação não perceberam ainda que o público que lê o impresso é diferente do que acessa o mesmo conteúdo pela internet.
Não acredito mesmo que a vendagem de jornais vá cair por causa da liberação de todos (todos mesmo) os conteúdos pelos seus sites.
Aff...

domingo, outubro 08, 2006

Resultado da enquete

Confira o resultado da enquete "O jornal impresso vai acabar?":



sábado, outubro 07, 2006

Ah, escrever...

Escrever é um ato solitário e besta, que não satisfaz nem o narcisismo do pobre-diabo que escreve, nem a expectativa do infeliz que lê.

Otto Lara Resende

sexta-feira, outubro 06, 2006

Profissionalização do jornalismo cidadão

Não existe substituto para a reportagem. (...) Não existe substituto para o profissionalismo no jornalismo. (...) O modelo na blogosfera é freqüentemente o de publicar primeiro e checar depois, e um pouco mais de profissionalismo é necessário.

Craig Newmark, fundador da rede de classificado e comunidades urbanas online Craigslist, em Jornalistas da Web.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Eu entendo a juventude transviada

Editoras de jornais têm lutado, nos últimos anos, contra a perda de leitores para outras mídias (principalmente a internet) e, em conseqüência, de anunciantes nas edições impressas. Os jornais online têm conseguido um feito importante: atrair o público jovem, que não tinha o hábito de ler jornal em papel.


Prestem atenção nisso...

Via
Observatório da Imprensa.

Publicidade: do impresso para o online

Acabo de ler no Jornalismo Expresso de Gabriel Moura:

A queda de vendas dos jornais impressos e o aumento substancial do consumo de notícias via web está causando o aumento da migração da publicidade para internet. O investimento publicitário em mídia online no Reino Unido cresceu 40,3% só no primeiro trimestre desse ano. Se essa taxa for mantida, até o final do ano a receita da web superará a do impresso.
Acho que o fenômeno não é exclusivo do Reino Unido. Se a publicidade num impresso já oferece benefícios alarmantes, imaginem uma pop-up o dia inteiro num desses portais de grande acesso diário. E tem mais. Se os impressos oferecem aos anunciantes um espaço limitado em determinadas editorias, o online tem poder de ofertar páginas e páginas para quem quer divulgar seu produto ou serviço.
É o caso do
Globo Online. Ao clicarmos em uma manchete, vamos para a página da editoria daquela notícia para somente depois chegarmos (se conseguirmos, depois de todo esse caminho) à matéria em si. Esperteza pura. Quanto mais somos obrigados a navegar em determinado site, mais espaço e mais tempo para ser preenchido e para nos preencher com material publicitário.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Ué...

Dois posts abaixo, você pode ler o resultado de um relatório sobre o tempo que um jovem passa na internet. Muito bem. Já era de se esperar que o tempo fosse relativamente grande e em ascensão.
Um outro estudo feito pela Lexis Nexis junto a 1500 pessoas nos Estados Unidos aponta uma divergência ao resultado relatório da BurstMedia (abaixo): os cidadão norte-americanos consideram a televisão e a rádio como a escolha mais popular para o consumo de notícias. Justamente os meios menos consumidos pelos jovens e os que eles trocam pela internet.
Conclusão: os jovens norte-americanos certamente não estão usando a internet para se informarem. Pelo menos não nos "veículos oficiais".
Tomara que eles estejam usando para produzir conteúdos...

Via Jornalismo Digital.

terça-feira, outubro 03, 2006

Eta, jornalistas...

Por que os blogs de jornalistas não funcionam:
  1. Jornalistas não lêem blogs;
  2. Jornalistas não sabem lincar;
  3. Jornalistas não estão acostumados a ter leitores;
  4. Jornalistas não estão acostumados a ter resposta;
  5. Jornalistas são interesseiros e, não, desprendidos

Vale a pena conferir o artigo completo no Observatório da Imprensa.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Disputa entre os meios eletrônicos

Uma pesquisa feita pela BurstMedia com 800 jovens norte-americanos (entre 18 e 24 anos) aponta que um terço (33,6%) deles passam mais de 10 horas por semana na internet. Cerca de 20,3% assumiram que navegam por mais de 20 horas semanais.
A vítima da vez não é o impresso e, sim, outros dois meios eletrônicos: a TV e o rádio. Apenas 18,8% deles passam as mesmas 10 horas vendo televisão ou ouvindo rádio.
Talvez a convergência das mídias seja o motivo...

Fonte: Globo Online.

domingo, outubro 01, 2006

Compromisso com a cidadania

 
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