Manual de estilo para internet
É bem institucional, mas traz dicas e dados importantes.
Li no e-cuaderno.
O JORNALISMO IMPRESSO E A INTERNET.
Este é um vídeo em flash produzido por Robin Sloan e Matt Thompson. O curta mostra a evolução, principalmente, do Google até 2015, "era em que nós mesmos geramos conteúdos relevantes para a vida das outras pessoas". Um pouco de constatação e imaginação. A dica foi do Jornalismo e Internet. |
Eu defenderia a imprensa brasileira até o fim porque acho que a acusação que a esquerda faz contra ela é perigosíssima. É um absurdo dizer que a imprensa tentou destruir o governo Lula de maneira golpista. Os escândalos que aconteceram, aconteceram. E eles caíram no colo da imprensa. Eu tenho certeza disso. Ser mais simpática e cuidadosa com Lula como a imprensa foi seria igual a Cuba. Seria como ter um só jornal e mesmo assim do governo. Não pode existir só a Carta Capital que é a Veja do Lula. Tem que ter a Veja também. Diogo Mainard é um moderado se comparado com Paulo Francis.
Acho que substituímos a MTV. O MySpace é mais conveniente. Nele é possível pesquisar coisas, ao passo que a MTV apenas despeja coisas em você. No MySpace é possível sintonizar seu próprio canal e navegar para onde quiser. Por isso é que a audiência da TV está caindo entre o pessoal da geração MySpace.
Tenha sempre presente que um "site" pessoal ou um blogue não tem a responsabilidade social de um "media", nem os autores estão sujeitos ao mesmo grau de exposição que os jornalistas e os directores dos jornais, imputáveis legalmente pela publicação de notícias falsas.
As outras recomendações estão no Observatório da Imprensa, mas dizem a mesma coisa: "confiem somente em informações de sites de jornais, tá bom?!".
O jornalista tem perfil. E acredito que só faz um bom trabalho quem gosta daquilo que faz, ou não? Duvido muito que o cara que escreve muito bem grandes reportagens seja o melhor jornalista de mensagem de texto para o celular.
Sobreviverão os jornais? Sim, mas provavelmente haverá muito menos e serão muito diferentes dos que existem agora. Pode ser que não se publiquem diariamente, conterão contextualizações e análises. As notícias puras e duras estarão na internet.
Alguns jornais passarão diretamente para a web, eliminando papel e tinta e um sistema custoso e antiquado de distribuição. Outros terão websites tão profundos e ricos de conteúdo que o jornal real se converterá num suplemento especializado, e não ao contrário.