Parabéns para nós

O Jornalistas da Web, primeiro veículo do Brasil a tratar exclusivamente das questões relativas ao jornalismo online, completa hoje sete anos.

Parabéns ao JW!

Isso me faz lembrar que o Impressão Online também completa sete. Sete meses.

Serviço cresce, mas não chega à metade

Nem metade das cidades brasileiras tem acesso à internet com banda larga. E olha que o crescimento desse serviço foi de 20% em 2006, chegando a 2,1 mil cidades.
O dado é do Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2007, que aponta ainda o percentual do acesso à web por região. A Sudeste encabeça a lista com 18% dos lares sendo atendidos. Em seguida, vem a região Sul com 16,9% das residências conectadas. Em terceiro, Centro-Oeste, com 13,05%. Norte e Nordeste estão na rebarba com, respectivamente, 6,15% e 5,54% de pessoas com acesso à internet.

Via AdNews.

Conversas de Café

Seguindo a dica do amigo Gabriel Moura, indico o blog Kontrastes 2.0.
Ele reúne, além de muitos outros assuntos, uma série de conversas com blogueiros com o objetivo de "conhecer um pouco mais do blogger que dá vida ao blogue e abrir uma cortina para o que move cada autor".
As entrevistas são chamadas de Conversas de Café.

Por que blogar?

Parece que todos os blogueiros decidiram colocar as cartas na mesa e revelar porque é importante blogar.
João Pedro Pereira, do Engrenagem, também aponta suas razões:

1. Nos coloca em contato com assuntos que se desenrolam gradualmente;
2. Traz à tona assuntos que passariam despercebidos;
3. Permite conhecer pessoas;
4. Permite um outro registro, além do profissional;
5. Ensina a se comunicar na web.

Jornalista de impresso deveria blogar

Chris Cobler, editor do The Tribune faz parte do time dos que acreditam que jornalista de impresso deveria blogar. As razões são simples de serem compreendidas. Além de melhorar a escrita, manter um blog ajuda o jornalista a compreender a audiência e o mundo digital.
Li a dica no Jornalistas da Web e indico o artigo de Cobler.

Alguém filmou a Grazi caindo? Mande para o G1

Já tem fotógrafo por aí dizendo que os "fotógrafos cidadãos", amadores, têm roubado a cena e conseguido muito mais fotos que os profisionais. Realmente não dá para deixar passar a oportunidade de estar no local certo, na hora certa com uma máquina (ou um celular) na mão.
E nunca os grandes veículos incentivaram tanto a participação de pessoas comuns em suas publicações.
Vejam a do G1. Agora o portal de notícias da Globo pede aos leitores que mandem os vídeos da Grazi no desfile da Grande Rio. Será que isso é mesmo incentivo à participação ou uma maneira de conseguir imagens (vídeos) da musa do carnaval caindo em pleno sambódromo? Porque fotos, estamos cansados de ver, mas vídeos, nem a Globo tem!
Faça-me o favor...

Portal de blogueiros

Edney Souza (Interney) e Alexandre Inagaki (Pensar Enlouquece) criaram um rede independete de blogs, o Interney Blogs, que reúne blogueiros e jornalistas.
O portal é o primeiro voltado somente para blogueiros.

Inquietações

• O que será da profissão de jornalista se as fontes se dedicam a informar?
• Corre perigo o papel do jornalista como intermediário entre o leitor e a informação?
• Estamos diante da futura desaparição do jornalista profissional ou há bastante espaço para o convívio entre ambas formas de informação?

Via Periodismo Ciudadano.

Associated Press e Now Public

A agência de notícias norte-americana Associated Press firmou uma parceria com o Now Public, um projeto canadense que reúne cerca de 60 mil jornalistas cidadãos em 140 países.
Parece até uma certa incoerência a tradicionalíssima e segunda maior agência do mundo unir-se ao jornalismo cidadão. Mas, não é. O "jornalismo cidadão veio para ficar" e não é moda passageira. Tanto que o objetivo da aliança é "diversificar e aprofundar a pauta de informações".
Por outro lado, não podemos deixar de pensar nas incertezas e dúvidas que parcerias como essa deixam pairando no ar...

Via Código Aberto.

Em um enlatado só

Li no Verbo Solto, mas tive que conferir para crer:
O The New York Times online integrou uma enciclopédia ao seu conteúdo. Se o usuário clicar duas vezes em cima de qualquer palavra, frase ou expressão, uma nova janela se abre com a definição do verbete.
É um grande salto possível graças à internet. E impossível no papel.

Reuters lança blog

Vale a pena dar uma olhada no Reuters Photographers Blog.
O blog foi lançado pela Reuters e exibe fotos e comentários dos fotógrafos da agência.

O blog estará off...

... até quarta-feira.

Internet aumenta a resposabilidade dos jornalistas

O presidente da Associação Mundial dos Jornais, Timothy Balding, disse que a internet aumenta a responsabilidade dos jornalistas.
Para Balding, as possibilidades de manipulação da informação aumentam a "responsabilidade dos jornalistas profissionais de manter altos padrões na verificação, na honestidade e na objetividade".

É, né...

Via AdNews.

Alguns dados...

1. Cuba, México, Venezuela, Bolívia, BRASIL, Chile e Argentina foram, em 2006, os piores países para exercer o jornalismo.
2. No mesmo ano, o Iraque foi a única região que superou a América latina em número de jornalistas assassinados.
3. Apenas a China tem mais repórteres presos que a região latino-americana.

E por aí vai...

Li no Sobre Jornalismo.

Fenômeno inverso

O jornal norte-americano The Oklahoman tem preenchido sua segunda página com conteúdo publicado diariamente em um de seus blogs (posts, opinão de leitores, resultados de enquetes...).

Não acho estranho, mas o que está acontecendo é o fenômeno inverso da Web 1.0. Se antes os conteúdos migravam dos impressos para as versões online, agora são os posts e comentários que dão mote para conteúdo dos impressos.

Via Jornalistas da Web.

Blogs como instrumento de propaganda

Agora é crime. Pelo menos no Reino Unido.
Os marqueteiros de grandes empresas que forem pegos escrevendo comentários em blogs ou produzindo sites inteiros se passando por consumidores podem ser processados e terão os nomes divulgados.
O mesmo vai valer para os escritores que, fingindo serem leitores comuns, escrevem resenhas carregadas de elogios às próprias obras em sites onde os livros estão a venda.
A lei vai passar a vigorar dia 31 de dezembro deste ano.
Até lá, os blogs vão fazer muita propaganda...

Li no Circuito Integrado.

A forma diferente de pensar

Estão enganados aqueles que acham que a única diferença entre quem escreve para impresso e quem escreve para online é o domínio das ferramentas e técnicas digitais.
O norte-americano Max Magee, em sua dissertação de mestrado, encontrou a principal diferença entre os dois grupos: a forma diferente de pensar.
Além disso, Magee identificou os requisitos básicos para ser um jornalista da web. E não tem nada a ver com conhecer linguagem HTML, dominar o Corel e o Photoshop... Para estar no jornalismo online as características mais importantes são, segundo Magee, habilidades múltiplas, atenção a todos os detalhes, organização...

O resumo do estudo está disponível.

Via Código Aberto.

Perspectivas

O editor do The New York Times afirmou não saber ainda se o periódico continuará a ser impresso daqui a cinco anos. Motivo: concorrência com a internet.
Mas, para o grupo, o fato nem deve preocupar tanto. A edição online do NYT registra cerca de 1,5 milhão de acessos diários, contra 1,1 milhão de assinantes da versão impressa.

Via AdNews.

TV pela internet: de realidade à utopia?

Se antes o embate era IPTV x TV digital, o confronto agora é IPTV x a palavra do Google.
Previsões foram feitas e o martelo já tinha sido batido: sim, a IPTV (TV pela internet - mas que requer banda larga) vai emplacar muito antes da TV digital. Mas, o senhor Google, já podou as asinhas dos sonhadores de plantão: não, a IPTV ocupa muita banda e a internet não tem estrutura para suportar transmissões televisivas.

Vamos aguardar o próximo round.

Entrevista com o "gurú do jornalismo cidadão"

Já havia publicado o trecho de uma fala de Dan Gillmor sobre jornalismo cidadão.
Hoje encontrei o link para a entrevista toda publicada no El Diario Montanes.

Web 2.0

Tentei o dia todo postar um vídeo que vi no Periodistas 21. Não consegui, acho que é birra, pirraça, mandinga...
Então, segue o link mesmo...
Vale a pena conferir. É um vídeo sobre a web 2.0 e as transformações do texto em meio digital.

Jornais nas salas de aula

Li no AdNews, o resultado de uma pesquisa norte-americana sobre o uso de jornais e sites noticiosos em salas de aula. Quase 60% dos profesores utilizam a internet como meio de (in)formação nas escolas. Já 75% afirma que os jornais impressos eram a mídia "menos apreciada" (para não dizer "mais odiada") pelos alunos.

Acabo de ler também no Observatório da Imprensa, um artigo que discute os benefícios, ou não - dependendo do uso - de jornais nas escolas.

Vale a pena dar uma passeada por essas questões.

Jornalismo x atos de jornalismo

Interessa-me menos a quem chamamos jornalista. O que me preocupa é que existam mais atos de jornalismo. Por exemplo, no Metrô de Londres, um homem tirou fotos com seu telefone celular de pessoas que escapavam dos atentados terroristas. Esse cidadão nunca foi jornalista e estou convencido de que nunca seja. Esse foi um ato de jornalismo que está se multiplicando milhões de vezes.

(Dan Gillmor)

Via Periodismo Ciudadano.

Jornalismo cidadão no The New York Times

Em março, o The New York Times vai começar a publicar vídeos feitos pelos usuários. O diretor responsável pela produção de vídeos disse que "lo más caro son los propios periodistas. Por eso los contenidos proporcionados por los usuarios resultan interesantes".
Mais baratos (ou de graça) ele quis dizer.

Li no Periodismo Ciudadano.

Jornalismo Cidadão

Já que todos estão mostrando, vou mostrar também...
Só mostrar, sem julgamento nenhum (ô, imparcialidade jornalística...)...