quinta-feira, agosto 31, 2006
Quem matou o jornal?
quarta-feira, agosto 30, 2006
O futuro do impresso
Acostumados durante décadas a lucros constantes e uma sólida proteção governamental, os donos de jornais demoraram a ver o que a internet tornou flagrante desde os anos 90: a mudança dos padrões de informação na sociedade contemporânea.
É isso aí...
terça-feira, agosto 29, 2006
Sabe, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...
Também pudera. 13,4 milhões de brasucas acessam a rede e o número de domínios brasileiros já chega quase aos 960 mil.
Fonte: Ibope, via Observatório da Imprensa
segunda-feira, agosto 28, 2006
Dá no jornal
O projeto faz um mapeamento do que tem sido publicado e permite ao leitor fazer buscas por data, veículo, palavras-chave.
O site existe desde 2002 e tem sido um bom instrumento para avaliar o desempenho da mídia impressa na cobertura (ou não) das crises políticas brasileiras.
Ah... tem blog também!
domingo, agosto 27, 2006
Esse nosso jornalismo...
Qual não foi minha surpresa, porém, ao chegar à última página e ver a matéria "Aquaviário vira abrigo para meninos" ter o espaço dividido com um anúncio publicitário da Unimed, muito bem ilustrado com uma "família feliz", que dizia o seguinte: "27 anos cuidando de você para você cuidar do mundo. Obrigado por fazer parte da nossa história.".
Propositadamente ou não, a contradição está aí, saltando aos nossos olhos. Quem tem tomado conta dos garotos de rua? A Unimed? Eu? Você? De que mundo temos tomado conta? Que agradecimento é esse? É para mim, para você ou para os meninos? Não entendi...
Esse é o nosso democrático jornalismo: meia página para a plebe, meia página para a nobreza...
sábado, agosto 26, 2006
Congo
Corações de rezadeiras / Vivo a festa e os rezeiros
Lusitanos, Africanos e Brasileiros."
Marina R. Miranda
sexta-feira, agosto 25, 2006
1 x 0 para vocês
Não sei porque tanta implicância com o verde. Só porque combinava com minhas havaianas...
Tá bom assim?
1 x 0 para a Internet
quinta-feira, agosto 24, 2006
Alberto Luchetti
"A cada dia temos mais informações de que os grandes conglomerados de imprensa e comunicação, como os grandes jornais americanos e brasileiros, estão migrando para a internet. É uma prova que esse veículo veio para ficar."
Alberto Luchetti, da ALLTV, via Portal da Imprensa.
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e...
A notícia da decisão de excluir o menor atual "ex-planeta" já está na internet há tempos. No impresso, só amanhã de manhã...
quarta-feira, agosto 23, 2006
Cadê os especiais do jornal impresso?
Há muito tempo os impressos não criam os chamados "especiais" e, quando fazem, é sempre a reprodução do senso comum dominante. Os cadernos especiais não contam... Eles são muito mais publicidade que conteúdo jornalístico.
terça-feira, agosto 22, 2006
A mídia e seus truques
O autor é jornalista e semioticista (tinha que ser!) e faz uma análise da mídia como instrumento de persusão e controle.
"Obra pioneira, completa e indispensável."
MÍDIA E SEUS TRUQUES, A
O que jornal, revista, TV, rádio e internet fazem para captar e manter a atenção do público.
Autor: Nilton Hernandes
Editora Contexto
R$ 43,00
Blogs e Jornalismo
"Hoje, repórter na rua é apenas uma imagem obliterada, uma prática cada vez mais escassa nas redações. O telefone e a internet encurtaram a distância entre o repórter e seu objeto. O produto que surge dessa mediação, porém, não tem o mesmo tempero obtido na refrega a quente com o cotidiano, no contato com gente e carne e osso. Esse é um dos motivos – mas não o único – que explicam o empobrecimento da narrativa jornalística em nossos jornais e revistas. Mas, com
a explosão dos blogs jornalísticos, os conceitos tradicionais de narrativa e de produção da notícia têm sofrido uma reviravolta. Com esse boom, outros recursos surgem em cena. A instantaneidade é um deles. Outro é a possibilidade da interatividade com os leitores. E mais um, importante: a utilização da primeira pessoa nos relatos, numa mistura de observação com opinião, quebrando assim o paradigma do distanciamento baseado na narrativa em terceira pessoa."
Via Observatório da Imprensa
segunda-feira, agosto 21, 2006
Até na USP...
Os alunos do centro acadêmico da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo relataram em um artigo a atual situação do curso de Jornalismo:
“Não bastasse a falta de equipamentos, faltam professores, falta debate, faltam
disciplinas, falta qualidade no curso de jornalismo da ECA. Longe de serem
problemas pontuais, são sintomas de um curso-paciente-terminal, que agoniza
desinvestimento, anacronismo e apatia.
(...)
[Pausa para chorar as pitangas: três anos que a revista-laboratório Babel não é impressa; três câmeras digitais manuais que devem servir às necessidades de todo o departamento. Mês passado, a câmera de vídeo digital quebrou. No laboratório de informática, a impressora matricial geme seus formulários-contínuos. O programa do Júpiter não bate com o conteúdo apresentado que não bate com a aula dada – que é dada se o professor não faltar ou se atrasar, ou ainda, escafeder-se. A lista de optativas eletivas – esquizofrênica, aliás – é tão reduzida que emperra a conclusão do curso. E, se o ensino é violentado diariamente, os dois outros alicerces do tripé acadêmico – pesquisa e extensão – não recebem melhor tratamento.]”
Esse quadro parece-me muito familiar...
Via Em Cima da Mídia
O tal do Alexandre
"A internet é o fim da profissão de jornalista. Ou pelo menos da dignidade dela. O mais digno, barrigudo e pomposo jornalista corre o risco de ser xingado por um molequinho em Mogi das Cruzes. Ou de ser contestado num detalhe qualquer por um sujeito vagamente desequilibrado que mora entre pilhas de jornais velhos no Baixo Leblon. Não importa se o texto estava liricamente, solenemente, melancolicamente, maravilhosamente escrito."
Wikiquote
sábado, agosto 19, 2006
Marcha soldado...
Há a comodidade de passar as páginas apenas com um clique e poder acessar todo o conteúdo sem ter de pagar nada por isso. Mas, não adianta. Temos ainda "cabeça de papel", não conseguimos nos adaptar a um suporte digital. Para nós, simples mortais, a credibilidade está ainda no que é impresso.
Pena que no nosso "admirável mundo novo", "quem não marchar direito vai preso no quartel"...
O começo de tudo...
A idéia de manter o blog com atualizações diárias foi do professor Fábio Malini e o tema fica a nosso critério. Nada mais "podador" de criatividade. É como dar a um vestibulando uma redação de "tema livre". Mas, tudo bem. Talvez essa brincadeira (prefiro chamar assim) seja divertida.
Os assuntos mais recorrentes em meus posts serão as manifestações do jornalismo impresso e on line e como seus caminhos se cruzam (ou não) na busca do leitor pela informação.
No mais, vamos ver no que isso vai dar...