Every citizen is a reporter
Ana Maria Brambilla, da editora Abril, esteve hoje no último dia do Seminário Internacional: A Constituição do Comum, que abordou como tema o jornalismo cidadão.
Está achando contraditório que alguém da editora Abril tenha falado sobre o futuro do jornalismo profissional depois do aparecimento do jornalismo colaborativo? Não é bem assim.
Na verdade, Ana Maria colocou em debate coisa que nem todo mundo pensa: o jornalismo colaborativo (ela prefere chamar assim) pode ser também uma forma de ganhar dinheiro. Não à custa do trabalho do repórter cidadão, mas como plataforma de comunicação mesmo. Se as empresas de meios de comunicação de massa são empresas, de fato, porque as que tratam o jornalismo colaborativo não seriam?
Outra questão colocada em discussão pelos palestrantes (junte-se a Ana Maria, Roberto Romano, do Zero Blog Network, e Orlando Lopes, do Ponto de Cultura de Guarapari) foi a função social dos jornalistas e dos cidadãos repórteres.
Aliás, é importante parar para pensar em uma outra reflexão colocada por Roberto Romano: até que ponto, conseguimos ser jornalistas profissionais e cidadãos? Sim, porque os profissionais da comunicação se esquecem que antes de serem graduados em jornalismo, são também atores sociais, com funções sociais e que devem respeitar a polifonia de vozes.
Parece-me que os cidadãos repórteres conseguem fazer isso melhor. Talvez porque, como apontou Orlando Lopes, jornalista profissional ainda seja sinônimo de empresa privada.
Está achando contraditório que alguém da editora Abril tenha falado sobre o futuro do jornalismo profissional depois do aparecimento do jornalismo colaborativo? Não é bem assim.
Na verdade, Ana Maria colocou em debate coisa que nem todo mundo pensa: o jornalismo colaborativo (ela prefere chamar assim) pode ser também uma forma de ganhar dinheiro. Não à custa do trabalho do repórter cidadão, mas como plataforma de comunicação mesmo. Se as empresas de meios de comunicação de massa são empresas, de fato, porque as que tratam o jornalismo colaborativo não seriam?
Outra questão colocada em discussão pelos palestrantes (junte-se a Ana Maria, Roberto Romano, do Zero Blog Network, e Orlando Lopes, do Ponto de Cultura de Guarapari) foi a função social dos jornalistas e dos cidadãos repórteres.
Aliás, é importante parar para pensar em uma outra reflexão colocada por Roberto Romano: até que ponto, conseguimos ser jornalistas profissionais e cidadãos? Sim, porque os profissionais da comunicação se esquecem que antes de serem graduados em jornalismo, são também atores sociais, com funções sociais e que devem respeitar a polifonia de vozes.
Parece-me que os cidadãos repórteres conseguem fazer isso melhor. Talvez porque, como apontou Orlando Lopes, jornalista profissional ainda seja sinônimo de empresa privada.
1 Comments:
At 28 maio, 2007 21:00, Anônimo said…
ariani, fiz um cadastro no ohmynews... mo bacana... so falta agora conseguir escrever reportagem em ingles.. tenta tb!! hehehe
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