O padrão Ana Paula
"Bancada é fim de carreira". (Ana Paula Padrão)
Muito me admira uma declaração dessas vindo de uma jornalista que por tanto tempo e com tanto profissionalismo comandou o Jornal da Globo. Talvez ela não quisesse dizer exatamente isso, mas falou, caiu na mídia e já era.
Paremos para pensar: o Jornal Nacional foi comandado durante décadas por Cid Moreira, que nem é jornalista. Ele é locutor e apenas lia as notícias tal e qual elas apareciam no teleprompter. Somente na década de 90 veio Willian Bonner e assumiu a bancada do telejornal. Ora, talvez isso explicasse que não há necessidade nenhuma de um jornalista ancorar um telejornal. Um locutor daria conta disso. Daria. Não dá mais.
Os tempos são outros, as notícias são outras e, cada vez mais, há a necessidade de alguém imbutido do ar da imparcialidade para nos informar através da telinha. Por isso não acho que bancada seja final de carreira para os jornalistas. Pelo contrário, é lugar de aprendizagem também.
Por outro lado, concordo que o jornalista é mais jornalista quando faz reportagem (mar no qual Ana Paula vai navegar a partir de agora). Parece que é na rua que um jornalista faz jornalismo de verdade, de serviço, de formação, de informação...
Prefiro repórteres a âncoras, de fato. Mas não nego o trabalho de quem aparece lindo(a), maquiado(a) e sem uma gota de suor na minha casa todos os dias.
Muito me admira uma declaração dessas vindo de uma jornalista que por tanto tempo e com tanto profissionalismo comandou o Jornal da Globo. Talvez ela não quisesse dizer exatamente isso, mas falou, caiu na mídia e já era.
Paremos para pensar: o Jornal Nacional foi comandado durante décadas por Cid Moreira, que nem é jornalista. Ele é locutor e apenas lia as notícias tal e qual elas apareciam no teleprompter. Somente na década de 90 veio Willian Bonner e assumiu a bancada do telejornal. Ora, talvez isso explicasse que não há necessidade nenhuma de um jornalista ancorar um telejornal. Um locutor daria conta disso. Daria. Não dá mais.
Os tempos são outros, as notícias são outras e, cada vez mais, há a necessidade de alguém imbutido do ar da imparcialidade para nos informar através da telinha. Por isso não acho que bancada seja final de carreira para os jornalistas. Pelo contrário, é lugar de aprendizagem também.
Por outro lado, concordo que o jornalista é mais jornalista quando faz reportagem (mar no qual Ana Paula vai navegar a partir de agora). Parece que é na rua que um jornalista faz jornalismo de verdade, de serviço, de formação, de informação...
Prefiro repórteres a âncoras, de fato. Mas não nego o trabalho de quem aparece lindo(a), maquiado(a) e sem uma gota de suor na minha casa todos os dias.
1 Comments:
At 24 novembro, 2006 16:24, Mike Figueiredo said…
"quem aparece linda, maquiada e sem uma gota de suor na minha casa todos os dias."
esposa ideal
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