Uma historinha sobre a tal inclusão digital...
Sexta passada fui até o barracão da Associação das Paneleiras de Goiabeiras para fotografar o processo de confecção da famosa panela de barro.
Imaginem o barracão onde são feitas panelas de barro... Barro puro. Do lado ainda tem um mangue...
Mas o papo não é esse não. Além de mim, havia uma outra aluna do curso de Ciências Sociais da Ufes fazendo um trabalho com os paneleiros (há homem que fabrica panela também). Ela se aproxima de mim e diz:
- Olha, eu estou sem máquina aqui... Será que você não poderia me enviar umas fotos, para eu enriquecer o meu trabalho?
- Claro que sim. Anota o seu e-mail para mim que eu envio, sim.
A menina vai atrás de um papel e uma caneta. Enquanto isso, chega perto de mim um paneleiro e também responsável pela Associação:
- Você vai "jogar" essas fotos para o computador?
- Aham.
- E depois dá para "passar" pela internet?
- Dá sim!
- Você não poderia passar para o meu e-mail? É que eu quero mostrar para as "meninas"...
- Com certeza, claro! - disse eu animadíssima, afinal, ele tinha e-mail!
No ápice da euforia, vem a tal aluna com um papel na mão. Peguei, abri e li: www.fulanadetalcat@bla.com.br. Totalmente estranho. Será que uma aluna da graduação, aluna da Universidade, não sabia como escrever o e-mail? Deixei para lá. Guardei o papel na promessa de que ia enviar as fotos.
Aí, eis que surge o paneleiro com os e-mails (sim, ele tem dois) escritos num papelzinho: fulanodetal@globo.com.
Jesus, o que era aquilo? A universitária não sabia escrever o próprio e-mail e o paneleiro tinha dois e um ainda do Globo.com?
Isso é inclusão digital, queridos...
P.S.: Ainda não mandei as fotos. Para o paneleiro vou mandar com certeza. Para a garota, não sei.
Imaginem o barracão onde são feitas panelas de barro... Barro puro. Do lado ainda tem um mangue...
Mas o papo não é esse não. Além de mim, havia uma outra aluna do curso de Ciências Sociais da Ufes fazendo um trabalho com os paneleiros (há homem que fabrica panela também). Ela se aproxima de mim e diz:
- Olha, eu estou sem máquina aqui... Será que você não poderia me enviar umas fotos, para eu enriquecer o meu trabalho?
- Claro que sim. Anota o seu e-mail para mim que eu envio, sim.
A menina vai atrás de um papel e uma caneta. Enquanto isso, chega perto de mim um paneleiro e também responsável pela Associação:
- Você vai "jogar" essas fotos para o computador?
- Aham.
- E depois dá para "passar" pela internet?
- Dá sim!
- Você não poderia passar para o meu e-mail? É que eu quero mostrar para as "meninas"...
- Com certeza, claro! - disse eu animadíssima, afinal, ele tinha e-mail!
No ápice da euforia, vem a tal aluna com um papel na mão. Peguei, abri e li: www.fulanadetalcat@bla.com.br. Totalmente estranho. Será que uma aluna da graduação, aluna da Universidade, não sabia como escrever o e-mail? Deixei para lá. Guardei o papel na promessa de que ia enviar as fotos.
Aí, eis que surge o paneleiro com os e-mails (sim, ele tem dois) escritos num papelzinho: fulanodetal@globo.com.
Jesus, o que era aquilo? A universitária não sabia escrever o próprio e-mail e o paneleiro tinha dois e um ainda do Globo.com?
Isso é inclusão digital, queridos...
P.S.: Ainda não mandei as fotos. Para o paneleiro vou mandar com certeza. Para a garota, não sei.
2 Comments:
At 24 novembro, 2006 20:52, katilaine said…
Pra você foi realmente uma grande surpresa o cara ter e-mail...
At 25 novembro, 2006 11:29, Ariani Caetano said…
Não só o cara ter e-mail. Mas mais surpresa ainda pela menina ter escrito e e-mail errado.
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