Impressão Online

O JORNALISMO IMPRESSO E A INTERNET.

quinta-feira, maio 31, 2007

O que é um blog?

Vi o vídeo no Jornalismo e Internet.

Conheça o blog de Joan Planas.

Deixo também a pergunta: o que é um blog?

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terça-feira, maio 29, 2007

A máquina (da web 2.0) somos nós

Encontrei uma versão em português do filme "the machine is (using) us" no blog do Thiago Dória.

Vale a pena dar uma olhada e pensar no assunto.

segunda-feira, maio 28, 2007

Imprensa brasileira chega ao Second Life Brasil

O Estado de São Paulo é o primeiro jornal brasileiro a ter uma publicação no Second Life. A partir do mês que vem, avatares de jornalistas produzirão o Metanews, o jornal oficial do Second Life Brasil.

O Metanews vai conter notícias factuais, programações culturais, prestação de serviços e o Zap, o classificados on line do Estadão.

Ah, notícias factuais são narrativas do que acontece no Second Life...

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sexta-feira, maio 25, 2007

Every citizen is a reporter

Ana Maria Brambilla, da editora Abril, esteve hoje no último dia do Seminário Internacional: A Constituição do Comum, que abordou como tema o jornalismo cidadão.

Está achando contraditório que alguém da editora Abril tenha falado sobre o futuro do jornalismo profissional depois do aparecimento do jornalismo colaborativo? Não é bem assim.

Na verdade, Ana Maria colocou em debate coisa que nem todo mundo pensa: o jornalismo colaborativo (ela prefere chamar assim) pode ser também uma forma de ganhar dinheiro. Não à custa do trabalho do repórter cidadão, mas como plataforma de comunicação mesmo. Se as empresas de meios de comunicação de massa são empresas, de fato, porque as que tratam o jornalismo colaborativo não seriam?

Outra questão colocada em discussão pelos palestrantes (junte-se a Ana Maria, Roberto Romano, do Zero Blog Network, e Orlando Lopes, do Ponto de Cultura de Guarapari) foi a função social dos jornalistas e dos cidadãos repórteres.

Aliás, é importante parar para pensar em uma outra reflexão colocada por Roberto Romano: até que ponto, conseguimos ser jornalistas profissionais e cidadãos? Sim, porque os profissionais da comunicação se esquecem que antes de serem graduados em jornalismo, são também atores sociais, com funções sociais e que devem respeitar a polifonia de vozes.

Parece-me que os cidadãos repórteres conseguem fazer isso melhor. Talvez porque, como apontou Orlando Lopes, jornalista profissional ainda seja sinônimo de empresa privada.

quarta-feira, maio 23, 2007

Concordo mesmo!

Adoro os entusiastas da internet. Assim como eles, sou muito otimista com relação a essa nova (não tão nova assim) mídia.

Assim como Henrique Antoun, da Eco – UFRJ, considero a internet como uma forma de emancipação da imprensa.

Acredito também, como disse Gustavo Fortes, da Agência Espalhe, que nós somos a mídia e que fazemos a tal “revolução” de baixo para cima.

Concordo ainda com Edney Souza, do Interney Blogs, quando diz que a comunicação que fazemos, com os blogs, por exemplo, não é mais para os outros, mas sim uma expressão individual.

Concordei muito? Pode ser. Ainda estou digerindo outras opiniões...

Potencialidades da internet

Antonio Martins, editor do Le Monde Diplomatique – Brasil, também esteve no seminário. Dentro da mesma temática de democratização da mídia, Martins estabeleceu em pontos chaves o papel da internet como um novo espaço de discussão:
  • A internet é um território livre do mercado. Todos têm acesso às mesmas informações.
  • A internet é uma possibilidade de expressar a diversidade de narrativas, de olhares.
  • A internet tem a capacidade de criar pontos de convergência. Todos nós (ou todos os nós) somos produtores e receptores.

O problema está quando passamos a ser muito mais produtores e deixamos de ser receptores...

Minorias que geram contra informação

Raul Sanchez da Universidade Nomada da Espanha, esteve hoje no Seminário Internacional: A Constituição do Comum. Em “portunhol”, Sanchez debateu sobre as possibilidades da internet como potenciadora da democratização da mídia.

Sanchez aponta dois fatores que indicam a reapropriação da mídia pela internet:

  • A produção de uma contra informação, que acaba pressupondo uma nova esfera pública;
  • A ação das minorias ativistas/comunicativas, que com estratégias de guerrilha de informação, conseguem geram ruído e interferência nas mensagens das mídias tradicionais.

segunda-feira, maio 21, 2007

As questões de Maurizio Lazzarato*...

  • O que os especialistas sabem e podem?
  • O que nós, profanos, sabemos e podemos?
  • Que valor tem o saber que nós produzimos?
  • Por que o nosso saber não é levado em consideração, não é legítimo?
  • Por que somos excluídos do coletivo que sabe e decide?

Ficam as questões para serem pensadas...

*Universidade de Paris, França, no primeiro dia do Seminário Internacional: A Constituição do Comum.

Cultura e comum na sociedade pós-industrial

Giuseppe Cocco foi um dos palestrantes do primeiro dia do Seminário Internacional: A Constituição do Comum. Cocco estabeleceu o que seriam o comum e a cultura dentro dessa nossa sociedade, chamada por ele mesmo de “pós-industrial”.

De acordo com Cocco, a cultura deveria ser analisada no centro da pauta política e social para a construção do conceito de comum. E o comum, por sua vez, seria discutido a partir das transformações básicas no trabalho, da produção, das forças produtivas.

Cocco conceitua o trabalho pós-industrial como espalhado, difuso, que só consegue se manter vivo hoje em dia porque está dentro de redes de cooperação. Ou seja, a relação entre trabalho e emprego, entre trabalho e mobilização assalariada, não funciona mais do mesmo jeito com o qual estávamos acostumados. A dinâmica do trabalho não é mais tão central, tão fabril, mas sim valorizada pelos elementos imateriais e intangíveis de sua organização.

A cultura seria o centro de toda essa dinâmica do “novo” trabalho. Que não compreende apenas o processo de produção, mas também a circulação e o consumo, cada vez mais produtivos, segundo Cocco.

O comum vem relacionar-se, então, com as lutas, com as subjetividades e com a produção. O comum torna-se comum a partir da nova dinâmica espacial, estrutural, em redes. Saímos da rigidez das relações do trabalho e entramos numa nova forma de organização, rizomática, fluida.

segunda-feira, maio 14, 2007

Fora do ar

O blog está meio paradinho mesmo...
Voltamos na semana que vem com posts sobre o Seminário Internacional Constituição do Comum (dê uma olhadinha no post anterior).
Lembro a quem está (estará) em Vitória: não perca!
Até mais.

quarta-feira, maio 09, 2007

Seminário: Constituição do Comum


Seminário Internacional

Constituição do Comum
Culturas e conflitos no capitalismo contemporâneo



Vitória, ES - 21 a 25 de maio

terça-feira, maio 08, 2007

Jornalismo impresso: exercício de um jornalismo transcendental

Essa lengalenga apocalíptica do fim da imprensa e sua transferência imediata para a virtualidade da internet revela um desconhecimento dos desdobramentos e acomodações do processo histórico. Convém àqueles que não estão interessados em desenvolver os fundamentos originais do jornalismo – mantidos com muita vitalidade e criatividade nas mais importantes publicações do mundo.

(...)

Os defensores do corte abrupto são na verdade defensores do fim da história, agentes da política de terra arrasada e do voluntarismo tipo "depois de mim, o dilúvio".

(...)

O jornalismo impresso não acabou, está aí, vivo, estruturado e com uma capacidade inesgotável de produzir inovações. Suas desvantagens – quando comparado com a internet (ou à TV pela internet) – são ao mesmo tempo excelentes oportunidades para o exercício do "jornalismo transcendental" mencionado por Bernard-Henry Levy.

A internet, por enquanto, é um sistema de comunicação, formidável arsenal de recursos tecnológicos de busca, transmissão e armazenagem de dados. Não conseguiu produzir um modelo narrativo diferenciado. É uma forma de participação à procura de uma gramática.
Significa que o jornalismo ponto com ainda não existe. Por enquanto, é uma réplica virtual e, de certa forma, improvisada do jornalismo standard, cujos paradigmas vêm sendo consolidados ao longo de 400 anos de trepidações e mudanças.


Algumas gerações de profissionais ainda precisarão percorrer os velhos caminhos do jornalismo tradicional, organizado e orgânico. Algumas gerações de leitores ainda necessitarão do periodismo, aquele breve intervalo entre edições capaz de permitir a sedimentação dos fatos e a compreensão exata dos acontecimentos.

O jornalismo impresso é uma matriz de inovações, ponte entre fases históricas. Ignorar suas enormes possibilidades é um salto no escuro. E um enorme desperdício.

Alberto Dines, no Observatório da Imprensa.

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sábado, maio 05, 2007

Resultado da Enquete


quinta-feira, maio 03, 2007

Um jornalismo de muito, muito tempo atrás...

Eis a rotina do jornalismo na década de 40.

O vídeo está em inglês, mas as imagens já falam por si.

História do jornalismo cidadão

Para quem quiser conferir, o vídeo traz a história do aparecimento, com os pamphlets, das primeiras manifestações do que seria o jornalismo cidadão.

A dica foi de muitos lugares. Parece que a historinha se espalhou como um meme entre os blogs nessa semana.

quarta-feira, maio 02, 2007

Um mar de memes, cultura e subcultura

Já que a moda agora é representar tudo graficamente, posto esse "mapa" da internet, que vi no Circuito Integrado.


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terça-feira, maio 01, 2007

Poema do Jornal

O fato ainda não acabou de acontecer
e já a mão nervosa do repórter
o transforma em notícia.
O marido está matando a mulher.
A mulher ensangüentada grita.
Ladrões arrombam o cofre.
A polícia dissolve o meeting.
A pena escreve.
Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.
Carlos Drumond de Andrade
 
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